MEGA ESTÁ BLOQUEADO NO BRASIL
Setembro 30, 2019 0 Por Alexia SilvaUma ordem judicial expedida no dia 12 de setembro pelo Departamento de Justiça do Estado de São Paulo, deferiu que o site mega.nz e outros domínios que oferecem serviços de nuvem semelhantes, estão proibidos de serem acessados em território brasileiro. Diversas operadoras já começaram a cumprir tal decisão.
O processo que deferiu a proibição do site está correndo sob caráter de sigilo na justiça. Não se sabe ainda qual empresa é responsável pelo processo, mas é possível acessar a decisão judicial que barrou os sites clicando aqui. Abaixo está a parte que implica a decisão:
“DEFIRO a ampliação dos efeitos da tutela de urgência deferida às fls. 247/249 e 348/349 para o fim de determinar que os provedores de conexão brasileiros, Claro Brasil, Vivo-Telefônica, Oi e Algar Telecom não permitam que os internautas brasileiros acessem os websites alfastream.cc, akugyash.com, centrelinguistique.com, oload.tv, verystream.net www. fembed.net, ruvid.nl, clipwatching.com, mega.nz, videoshare.club. Servirá a presente decisão, por cópia assinada digitalmente por esta magistrada, como OFÍCIO, devendo a parte interessada proceder ao seu devido encaminhamento, comprovando-se nos autos no prazo de 05 (cinco) dias.“
Está sendo compartilhado que o acesso dos usuários da NET (Claro) está sendo bloqueado por IP, sendo acessível com o uso de VPN. A Vivo já estaria bloqueando o site por DNS, ou seja, o serviço que faz a ligação entre o domínio que o usuário quer acessar e o respectivo site. Impossibilitando totalmente o acesso ao site. A conta oficial do MEGA no Twitter questionou a Vivo sobre o bloqueio via DNS.
Olá @vivobr, estamos recebendo relatos de nossos usuários de que a Vivo está bloqueando o https://t.co/faSWyTOIA4 por meio de um bloqueio de DNS. Por favor, retifique isso o mais rápido possível! Você está interferindo na Internet de seus clientes.
— MEGA (@MEGAprivacy) September 19, 2019
Como essa situação de bloqueio é resultado de uma primeira instância processual, ainda cabe a possibilidade de se recorrer e modificar a situação. E como a situação ganhou notoriedade, vai ser acompanhada bem de perto pela população. No Twitter as manifestações contrárias contra as medidas de bloqueio já ganharam muita força.